sábado, 7 de fevereiro de 2009

NOSSA ALEGRIA ESTÁ EM JESUS

“E Ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais por si mesmos, mas para Aquele que por eles morreu e ressuscitou.” (2 Coríntios 5:15)

Certa vez um homem foi consultar um grande psicólogo para tratar de um problema de depressão profunda. Durante quase uma hora, o homem contou sua triste história para o psicólogo, que ficou perplexo diante de tamanho problema.
Finalmente pensou ter encontrado a solução. Falou para o homem: “Não sei se você sabe, mas um circo famoso chegou em nossa cidade. Ouvi dizer que há um palhaço naquele circo que faz todo mundo rir. Que tal assisti-lo e tentar esquecer seus problemas?” “Mas, doutor”, respondeu o homem, “eu sou aquele palhaço...”
Você já passou pelas nuvens pretas de desânimo em que tudo parecia ruim, nada fazia sentido, e você até questionava se a vida tinha significado?
Como aquele palhaço, você experimentou o que chamamos de síndrome do “algodão amargo”. Esta enfermidade acontece quando procuramos nas farras da vida algo doce, algo de substância, algo que realmente valha a pena. Muitas vezes achamos o que procuramos – mas só por um instante. Logo descobrimos que realmente não satisfaz os desejos mais profundos do nosso coração. Aquilo que achamos ser “algodão doce” logo derrete e deixa um gosto amargo em nossa boca e um vazio em nosso coração. Parece que o ser humano está destinado a uma eterna busca por algo que seja permanente, algo imortal. Mas tudo que este mundo oferece não preenche nosso coração.
A Bíblia declara que: “Deus pôs a eternidade no coração do homem” (Eclesiastes 3:11). Em outras palavras, existe uma lacuna-tamanho-Deus no coração de cada um de nós. Não adianta tentar preenchê-lo com qualquer outra coisa, a não ser com Deus. Nos tempos bíblicos, o grande rei Salomão – homem riquíssimo, poderoso, brilhante – procurou realização pessoal separado de Deus. Tinha todas as condições de experimentar tudo o que este mundo pode oferecer. Tentou descobrir qual o significado verdadeiro para o homem sem Deus. Procurou nas farras e no trabalho, nos projetos sociais, na riqueza, no entretenimento, na popularidade e fama, no estudo e no poder, mas chegou a conclusão: “Tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito havia debaixo do sol” (Eclesiastes 2:1-11). Se existe um vácuo no coração humano que só Deus pode preencher, parece ser óbvio o que devemos fazer – deixar que Deus o preencha. Mas como? A resposta está na pessoa de Jesus Cristo, o Filho de Deus que se fez homem justamente para levar o homem de volta para Deus. Embora o pecado tenha feito separação entre o homem e Deus, Jesus Cristo, o Deus-homem, pagou o preço máximo para reconciliar os dois. Ele derramou Seu próprio sangue (como sacrifício) para que o homem não tenha que viver alienado de Deus eternamente, comendo algodão amargo. A ressurreição de Jesus provou que o preço do pecado foi pago, e que o homem pode achar significado na vida, não nas coisas “saborosas” que o mundo oferece, mas sim num relacionamento íntimo com o Criador. Mas há uma condição que o homem precisa cumprir para conseguir esta nova vida cheia de significado, realização e desafios. Basta crer em Jesus Cristo como a única solução para o pecado e o vazio do coração. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu Seu filho unigênito, para que todo aquele que Nele crê, não pereça mas tenha a vida eterna” (João 3:!6). Parece tão simples, e é. Mas tantas pessoas rejeitam o amor do Criador, pois amam muito mais a Sua criação. Então viciados no algodão amargo das suas próprias tentativas de alcançar o favor de Deus. Mas a Bíblia afirma que é “pela graça que somos salvos, mediante a fé, e isto não vem de nós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2:8-9).
O Senhor Jesus morreu por você e ressuscitou dos mortos para dar-lhe vida. Você não precisa ser como o palhaço deprimido, que faz todo mundo rir, mas está vazio por dentro. A única maneira de preencher o vazio em seu coração e tirar o gosto do algodão amargo é crer em Jesus para obter a vida eterna.


FONTE: Jornal Sal da Terra (março-2007).

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